SÓ SE APARECER UM CORONEL TIPO ERASMO DIAS PRA BOTAR OS MELANCIAS PRA CORRER

PORaquiNaoPassarão

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NOTA PREPARATÓRIA: QUEM FOI O CORONEL ERASMO DIAS -“Comunista bom, é comunista morto”.

Coronel Erasmo Dias

Antônio Erasmo Dias (Paraguaçu Paulista, 2 de junho de 1924São Paulo, 4 de janeiro de 2010) foi um militar do Exército, historiador e político brasileiro.

Ganhou notoriedade nacionalmente quando, ocupando o cargo de secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, comandadou a tomada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 22 de setembro de 1977, no que foi chamado de “A invasão da PUC“, onde uma reunião de estudantes pretendia refundar a União Nacional dos Estudantes (UNE)1 e por ter sido encarregado das operações de combate à guerrilha de Carlos Lamarca no Vale do Ribeira2

Erasmo Dias faleceu aos 85 anos, vítima de câncer no aparelho digestivo.

Pequena Biografia

Erasmo Dias cursou a Escola Preparatória de Cadetes de Porto Alegre entre 1941 e 1942. Em seguida, ingressou na Escola Militar do Realengo (1943/1944), sucedida pela Academia Militar das Agulhas Negras, onde concluiu o curso como aspirante a oficial de Artilharia, em 1945.

Cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (1954) e a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (1958/1961). Foi Comandante da 3ª Bateria de Obuses de Costa, como major, no Guarujá (1962/1965) e do 6° Grupo de Artilharia de Costa Motorizado, na Praia Grande (1968/1970). Foi Chefe do Estado Maior do Comando de Artilharia de Costa Antiaérea, como Coronel, em Santos (1971) e Chefe do Estado Maior da 2a Região Militar, como Coronel, em São Paulo (1973).

Em 1962, concluiu o curso de Bacharelado em História pela Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo, concluindo também no mesmo ano o curso de Licenciatura em História pela mesma Universidade.

Erasmo Dias era coronel reformado da Artilharia do Exército, e se manteve na ativa durante 35 anos.

Em 1962 fez parte do movimento para depor João Goulart. Durante a derrubada do governo João Goulart em 1964, comandou a ocupação da Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão. Em outubro de 1968, quando comandava a Fortaleza de Itaipu (6° Grupo de Artilharia de Costa Motorizado), em Praia Grande, ali ficaram presos os 22 participantes do frustrado 30º Congresso da UNE, em Ibiúna, dissolvido pela Força Pública e pelo DOPS. Em 1970, no município de Registro, no Vale da Ribeira, Erasmo Dias comandou a malsucedida operação de cerco ao guerrilheiro Carlos Lamarca. Lamarca conseguiu roubar um caminhão do Exército e acabou escapando para São Paulo.

Em 1974, foi nomeado secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo no governo de Laudo Natel (1971-1975) – cargo que manteve ao longo do governo de Paulo Egídio Martins, até 1978.

Tomada da PUC

Como secretário da Segurança Pública, Erasmo Dias comandou a ocupação do campus da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, ocorrida na noite de 22 de setembro de 1977. Segundo relato do Diretório Central dos Estudantes da PUC-SP, naquele dia, entre 10h e 14h, haviam sido realizados a Assembleia Estudantil Metropolitana e, secretamente, o III Encontro Nacional de Estudantes (III ENE). O Encontro fazia parte das iniciativas para refundação da União Nacional dos Estudantes (UNE), entidade ilegal desde 1968. Um decreto do presidente da República, Ernesto Geisel (1975-1979), subscrito pelo ministro da Justiça, Armando Falcão, proibia concentração estudantil em qualquer lugar, inclusive nos campi. Ainda assim, os estudantes em assembleia decidiram promover uma manifestação pública naquela noite, em protesto contra o cerco policial da Universidade de São Paulo, da PUC e da EAESP-FGV, cujo propósito teria sido o de impedir a realização do III Encontro Nacional dos Estudantes (III ENE). Assim, 2000 estudantes se concentraram na via pública, em frente ao teatro da PUC. Porém, pouco depois a concentração foi dissolvida violentamente por cerca de 3000 policiais.

. Os manifestantes fugiram, e muitos se refugiaram dentro da Universidade, que foi cercada pela polícia.

No estacionamento da PUC, mais de 1.500 estudantes passaram por triagem policial. Cerca de 500, segundo o coronel Erasmo (854 pessoas, segundo reportagem da Folha de São Paulo) foram transferidos, em ônibus da prefeitura municipal, para o quartel do Batalhão Tobias de Aguiar, onde passaram por processo de cadastramento e qualificação.

Posteriormente, 92 estudantes foram conduzidos ao DEOPS. Ao final, as autoridades pediram o enquadramento de 32 deles (42 segundo a Folha de São Paulo) na Lei de Segurança Nacional, acusados de infringir o artigo 39, inciso 1°, que previa pena de 10 a 20 anos de prisão para o ato de incitar a subversão da ordem, e o artigo 43, que estabelecia pena de 2 a 5 anos de prisão por tentativa de reorganizar partidos, entidades e associações de classe extintas por lei

À época, o presidente Ernesto Geisel, comprometera-se a promover a abertura política, apesar da resistência nos militares da chamada linha-dura, com os quais Erasmo Dias se identificava. A violência da operação policial na PUC repercutiu muito mal e a violência policial contra o movimento estudantil refluiu.

Atividade

Depois de deixar a secretaria da Segurança Pública de São Paulo, Erasmo Dias foi eleito deputado federal pela extinta Arena em 1978. Foi também eleito deputado estadual por três vezes – pelo PDS e pelo PPR – e, por fim, vereador do Município de São Paulo – pelo PPB. Seu último mandato terminou em 2004. Como parlamentar notabilizou-se pelo discurso radicalmente anticomunista.

 

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“Sou estigmatizado por ter defendido com unhas e dentes o Brasil contra o regime comunista putrefato. Quero receber reparação. Tenho mais direito a ela do que aqueles terroristas que fizeram guerrilha e agora posam de heróis, ditando as regras neste país”, declarou à Folha de São Paulo, em 2004.

 

Outras atividades

Desde 1986, Erasmo Dias foi palestrante na materia Segurança Privada e Criminalidade na empresa Pires Serviços de Segurança Ltda., a maior empresa de segurança privada do estado de São Paulo, que contava com 10.000 guardas registrados, em 1996, e um grande centro de treinamento. Em seu livro, Doutrina de Segurança e Risco, Erasmo Dias defendia a necessidade de um serviço de segurança privada, separado do serviço público.

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Livros publicadas

  • Reflexões de uma Vida. Ed. Santa Inês, 1988
  • Doutrina de Segurança e Risco. Ed.      Santa Inês, São Paulo, 1990.
  • Segurança dos Cidadãos – Doutrina de Segurança e Risco – Doutrina      de Segurança Pública. Scortecci Editora,      2005. ISBN 85-366-0312-7.

 

ErasmoDias
Aos Kamaradas.
AzambaArtigo no Alerta Total – www.alertatotal.netPor Paulo Ricardo da Rocha Paiva

Em debate, após a palestra do CMT/CMS para “ADESGUIANOS” de SANTA MARIA, no último dia 24 de outubro, me dirigi ao General Bolívar nos seguintes termos:

Excelentíssimo SR General Bolívar/meu comandante militar de área

Não vou questioná-lo sobre o assunto de sua esclarecida exposição calcada no Comando Militar do Sul, Afinal de contas, vossa excelência é profissional das armas reconhecidamente competente, tanto pelos seus superiores como pelos seus subordinados e, como tal, só merece o reconhecimento de sua tropa por tudo que tem feito  em prol da operacionalidade de seu grande comando.  Está a me mover agora uma indagação  de caráter mais subjetivo, mais engrazada com o aspecto eminentemente subjetivo do binômio espírito militar/espírito de corpo da  nossa Força Terrestre. Em sendo assim, solicitaria a vossa excelência fossem levadas as seguintes indagações da RESERVA ao ALTO COMANDO:

Como o alto comando do EB ainda encara esta proibição de se comemorar o “31 de março ” nos quartéis? Sim, porque circula na INTERNET  que, em novembro, no RJ, está programado um estágio  de “esclarecimento” sobre a “ditadura” militar para estudantes de nível primário e secundário, com informações absolutamente distorcidas sobre a atuação das FFAA naquele dia e na sua luta subsequente contra as guerrilhas urbana e rural que ensanguentaram o País nos anos”60/70″? O alto comando vai aceitar mais esta humilhação?

Atualmente, reconhecidos “pelegos” de longa data, notórios algozes do EB, estão mais do que de determinados a criarem um memorial em honra de comunoterroristas no quartel do 1º BPEB-Batalhão Marechal Zenóbio da Costa. O atrevimento chegou a tanto que um pobre coronel, comandante de unidade, se viu entregue, sem nenhum alento da parte de seus superiores, à sanha de verdadeiros” lobos vermelhos” dentro do seu próprio quartel!  A falta de ação de comando teria sido por relapso da 1º ou da 2ª Seção do comando militar de área? Sim porque este fato humilhante já tinha antecedente, mas com reação a altura por parte do comando da unidade. Por quais razões este mesmo comandante engoliu a afronta  na segunda oportunidade? Será que vamos aceitar também, a transformação de nossos quartéis em casa de “carpideiras de  CHE Guevara”?

RESUMINDO:

– QUANTO À 1ª SOLICITAÇÃO, o  CMTCMS disse que “a comemoração” nos quartéis não  está proibida. O QUE ME CAUSOU ESPANTO!!!

– QUANTO À 2ª  SOLICITAÇÃO, o CMT/CMS  disse que, em absoluto, todo o apoio tinha sido/foi prestado pelo escalão superior ao comandante do 1º BPEB naquele episódio.

Em vista disso, para poder me defender, pelo menos provar a minha sanidade mental e que “não estava a inventar estórias da carochinha ” (e seria fácil já que: só um idiota não sabe da proibição destas palestras-outro dia mesmo o meu irmão foi proibido de fazer uma no comando da 11ª RM-; a falta de ação de comando do CML, deixando o pobre coronel “ao  Deus dará”, com imagens irretocáveis transmitidas pela TV, não poderia ser olvidada),  PEDI alto e bom para replicar, mas que desistiria de fazê-lo se esta fosse a NGA dos estágios da  ADESG.  O fato é que, de imediato foi chamado um outro debatedor e eu fiquei sem provar meu “juízo perfeito”.

Na saída, calhou do General Bolívar cruzar comigo e eu esperei para ver o que ia acontecer. Encarei o chefe e ele veio e  ME ABRAÇOU COM AFETO. Não sou de tripudiar com quem não é arrogante comigo. Correspondi ao abraço mas sussurrei ao ouvido do CMT/CMS:: -“General, eu nunca vou entregar o ouro…”

Em verdade, quem ainda crê numa retomada de atitudes pelos comandantes militares está a “acreditar em Papai Noel”. Quem duvidar disto deve ler o relato do General Marco Felício sobre o ocorrido por ocasião da última palestra proferida pelo Coronel Licío no Circulo Militar/BH.

Tivesse o  então CMT/ CML  tomado uma atitude para defender a “velha guarda” do EB  no CLUBE MILITAR/RJ, em março de 2O12, quem sabe o comandante da guarnição de BH tivesse tido a mesma iniciativa?

Não vou deixar de lutar. Tenho chefes e companheiros da reserva que lutam comigo e são o meu alento. Devo dizer entretanto: até prova em contrário, não vislumbro mais nenhum horizonte de recuperação do binômio espírito milita/espírito de corpo pelas FFAA. Quando isto ocorrer, voltarei à disciplina militar prestante. Até lá só continuam a me mover o respeito, que jamais perdi pela  INSTITUIÇÃO,  e a lealdade à nossa “pobre Pátria mãe gentil”.

SELVA! BRASIL ACIMA DE TUDO! PAIVA, INF/AMAN/1969.

Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel com curso de Estado-Maior, na reserva.

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2 respostas para SÓ SE APARECER UM CORONEL TIPO ERASMO DIAS PRA BOTAR OS MELANCIAS PRA CORRER

  1. Pingback: TRANSCREVENDO | Blog do Licio Maciel

  2. José Carlos Gutierrez disse:

    Conheci-o bem, desde 1978 prestando-lhe assessoria no marketing político.Fui o principal responsável pela sua volta à política como candidato a deputado estadual em 1986. Homem correto, honesto e incorruptível! Se todos os políticos fossem como Ele, este Pais não estaria nesta situação precária que se encontra, comandada por uma malta declarada de ladrões.

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