MELANCIAS MIL – pesquisa braba…

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O general Frota morreu extremamente constrangido principalmente pelas traições dos “amigos”: foi vencido pela ala melancia do EB: Ernesto, Golberi, Heitor de Aquino, Elio Gaspari, etc., e muitos outros que ele nomeia (NOMEIA) em seu livro publicado após sua morte. O livro é fantástico e deve ser de leitura obrigatória não só para militares, mas em geral. Os membros do alto comando (amigos do Frota) eram levados, individualmente, ao Palácio, onde era-lhe prometido o cargo do Frota, de Ministro…nenhum resistiu… (deixa de preguiça, meu, e vai ler o livro.

Em conversa com um general (Assumpção Cardoso, Cmt. 1ªRM), ao declarar que Ernesto Geisel e Golbery eram “comunas”, ele quis me prender. Queria ir fazer parte da corriola do palácio…, mas prender um Capitão era meio difícil…

Dois polos opostos: Orlando Geisel, o maior militar com que tive a honra de servir. Ernesto, o maior melancia – saiu da Presidência e, dentre outros “golpes baixos”, indignos de sua posição, próprios de “sem caráter”, logo em seguida, assumiu cargo numa multinacional, do tipo Dow Chemical.

O General ORLANDO GEISEL, a pedido do Ernesto, incluiu (contrariado, pois sabia dos antecedentes do dito-cujo) o Cel. Chaloub como ch gab Esc Av Gab Min, em 1970 (mais ou menos). Tudo de “melancia” que o Chaloub queria fazer e que me competia, eu dava frontal “contra” e não cumpria. Hoje sei o motivo do Ministro ter sempre me dado razão e integral apoio. Eu estava preparando uma equipe que iria atuar na anti-guerrilha rural e o consumo de munição era bem alto (treinamento de tiro com metralhadoras) e o Chaloub, completamente fora de suas atribuições (o CIE era do GabMin apenas na parte administrativa) e “dava ordens”, debalde, para parar. Em BSB tinha muito melancia, resquícios de Jango e JK (extremamente contrariados) e o Chaloub queria agradá-los (entrava pelo cano  – – “respeitosamente” –). Uma das características do melancia é o extremado puxa-saquismo. Inúmeros casos, alguns até hilários… deixa pra lá…

Uma pequena história, antes de uma grande.

A mulher do Manuel gostava de tomar banho pelada na piscina de sua fenomenal casa, horas da noite, sempre às 6ªs – feiras. Fenomenal, não só a casa. Levava junto, além do marido, o jardineiro (9” no currículo). O vizinho, o Bráulio, munido de um visor noturno (infra-red), ficava horas maravilhado com aquela “perdição”… Passou a reunir os amigos (ativos e passivos) mais chegados para assistir o espetáculo, em verdadeiros drinks e salgadinhos. “Cineminha particular”, dizia.

O Manuel descobriu e entrou com um processo contra o vizinho: invasão de privacidade.  O caso se espalhou e boa parte da vizinhança próxima adjacente queria “confirmar”. Resumindo, o Juiz despachou: “qual o endereço do Manuel?”  Descobriu-se depois que o interesse dele estava no jardineiro…

Assim é em TI: quem tem seus segredos que os preserve. Vejam o caso Snowden… e os segredos do PT e sua quadrilha… Todos sabem o que os “adidos” são… Todos sabem das suas funções secretas… “. Mas deixa pra lá”…

Em 2003 a BIBLIEx publicou uma fantástica Coleção 1964 31 Março (História Oral do EB), em 16 Tomos, cerca de 5 mil páginas, mas “protegeu” contra tudo, cópia, cola, etc. De modo que só a versão restrita a pesquisadores estava livre. Fiquei revoltado com a “discriminação”. Usei o Roboform para quebrar o código de proteção e poder usar o texto à vontade…

O Roboform funciona que é uma coisa de doido: quebra qquer senha de proteção. Diz a propaganda:

Roboform é o mais renomado gerenciador   de senhas e preenchedor de formulários da Web que   automatiza digitações de senhas e o preenchimento de formulários.
Foi nomeado a Escolha do Editor   pela PC Magazine, e o Software do Ano pelo CNET Download.com.Assim, podemos analisar o texto a la   vonté.Objetivo: identificação dos   melancias. E como funcionou??? Palavras-chave – pouco mais de 70,   características preferidas pelos melancias, de general a cabo…incluindo   civis. PALAVRAS-CHAVE (algumas): do que eles PRÓPRIOS declararam sobre

  1.   Anistia
  2.   Anos de chumbo
  3.   Aparelho
  4.   Aparelhos
  5.   Assassinato
  6.   Bomba
  7.   Cachorro
  8.   “Cachorro”
  9. Censura
  10. Chacina
  11. Che Guevara
  12.    Choque
  13.    CODI
  14.    Codi/Doi
  15.    Codinome
  16.    Comando
  17.    Comissão
  18.    Companheiro
  19.    Comunista
  20.    “Boi”
  21.    Dedo-duro
  22.    Desaparecido
  23.    Desgaste
  24.    Direita
  25.    Direitos
  26.    Direitos humanos
  27.    Ditadura
  28.    DOI
  29.    Entregar
  30.    Esquerda
  31.    Exilado
  32.    Guerrilheiro
  33.    Preso
  34.    Fascista
  35.    Fugitivo
  36.    Gramsci
  37.    Guerrilha
  38.    Guerrilheiro
  39.    Guevara
  40.    Humanos
  41.    Indigente
  42.    Interrogatório
  43.    Justiça
  44.    Justiçamento
  45.    Lênin
  46.    Luta
  47.    Massa
  48.    Massacre
  49.    Mentira
  50.    Milico
  51.    Militar
  52.    Neoliberal
  53.    Nome falso
  54.    Pau
  55.    Pau-de-arara
  56.    Petralha
  57.    Político
  58.    Ponto
  59.    Praso
  60.    Preso
  61.   PT
  62.   Raivoso(a)
  63.    Reforma
  64.    Reforma agrária
  65.   Revanchismo
  66.    Sistema
  67.   Stálin
  68.   Terrorista
  69.    Tortura
  70.    Vendido
  71.    Vermelho
  72.    Vingança
  73.    Violência

Poucas 73 p.c., mas o número de melancias (ou   cripto-melancias, ou covardes aproveitadores) é bem maior.

Depois darei o resultado geral (estou no exemplar   14, ou Tomo, 14). Lembro aos “marreteiros” que eu, como Capitão, servindo em Mato Grosso, em 1965, requeri dispensa, em caráter definitivo, de promoção. E foi deferido… (tá tudo escrito lá…).

Exemplo DE UM TRECHO  da pesquisa: um general, perguntado sobre   tortura, declarou

(está lá no Tomo 6):

Tortura a presos políticos

Quanto à acusação da prática de torturas,  devo dizer que o Exército Brasileiro nunca deu ordem para que alguém fosse torturado. Isso posso dizer, assino embaixo.

Fui Chefe do Gabinete do Ministro, o General Zenildo, com quem tive  a

honra e o privilégio de servir, e ele dizia o seguinte:  “A Instituição Exército não

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defende, hoje, quem está sendo acusado de tortura:  ele que se defenda. A Instituição não vai defendê-lo porque a Instituição não mandou torturar, nunca.”

Essa é a minha opinião sobre tortura;  se houve ou se não houve não sei. Não assisti,  felizmente,  pois não gostaria  de ter  presenciado  e também  comigo não ocorreu, porque jamais faria isso, pela minha formação; nunca recebi ordem e se recebesse talvez contestasse  a ordem, coisa que não é da nossa maneira de ser, também, contestar  ordem, mas a ordem imoral ou ilegal não cumpriria.

E o que chamávamos, na época, de imprensa marrom, imprensa meio clandestina,  foi muito injusta.

Por exemplo, o General Sylvio Frota, com todas qualidades  e defeitos  que possa ter tido, como Comandante do I Exército, ia diariamente  à Polícia do Exército, no Rio, ao então famoso Pelotão de Investigações Criminais (PIC),  para verificar como os prisioneiros estavam sendo tratados.

Ele, como General Comandante do I Exército, mantinha  essa rotina diariamente,  a fim de verificar se os presos estavam sendo tratados  com dignidade, com respeito.  Mais tarde,  foi colocado em lista de torturador;  tremenda  injustiça! Os chefes militares nunca mandaram torturar;  nunca vi um general, um coronel, nunca vi mandarem torturar.

É  bom lembrar também  que as operações  eram feitas  em conjunto  com civis, Polícias Militares e outros  órgãos.

Hoje somos acusados de torturadores injustamente, porque nunca fui torturador.  E jamais seria. (fim da transcrição)

Continuando:

Floresceu daí o REVANCHISMO: o general deu o bizú: cacem os que lutaram, são tortutadores… e tirou o dele da reta… queria ser ministrinho.

Nunca me enganei com eles.

Há mais de 300 “autoridades” daquela época das declarações (anos 2000, a maioria) com esses “identificadores”. São declarações dos mesmos, suas próprias palavras, não minhas. Grandes militares, sempre na posição de sentido, abanando a cabeça, concordando com o politicamente correto do imbecil FHC. …Vamos promover os de bom comportamento, os cdf’s, para não dar trabalho e seguirem exatamente nossas ordens… Promoção do Frota a General foi numa época em que o valor profissional, pessoal, era preponderante. Promover Chaloub preterindo Fiúza foi uma vergonhosa demonstração…

Até o Zé Genoíno serviu de teste; está lá, contemplado no TOMO 5: tirou nota máxima. Está constando no Tomo 5,  e, pasmem, junto com os nossos maiores guerreiros – quanta injustiça:

Gen Ex Samuel Augusto Alves Correa

Senador Jarbas  G. Passarinho

Gen Div Orlando Morgado

Gen Div Agnaldo Del Nero Augusto

Gen Bda Ernani Jorge Corrêa

Gen Bda Dickens Ferraz

Dep Fed Antônio Delfim Neto

Dep Fed José Genoino Neto

Cel Sérgio Mário Pasquali

Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra

Cel Renato Brilhante  Ustra

Cel José Roberto Eichler

Cel Hahenderson Vieira

Cel Carlos Fernando Freitas Almeida

Ten Cel Ivan Pontes Laydner

Por desnecessário, encaminho  sem comentários. Já tive notícia de civis devolvendo a Medalha do Pacificador. OJBR

O Brasil merece isso?  Infelizmente, merece, diante do sistema político  e eleitoral vigente. O que surpreende é o conformismo da adesão  oportunista dos atuais chefes militares, empoleirados no poder.

Abraço, Jorge

(A relação está correta, faltam outros?)

É uma afronta a honestidade!

Possuem, com amplo demérito, a Medalha do Pacificador / Ordem do Mérito Militar

João Paulo Cunha – Medalha do Pacificador em 2003; e Grande Oficial da OMM em 11 Fev 2005; José Dirceu de Oliveira e Silva – Grande Oficial da OMM em 25 Mar 2003; José Genoino Neto – Medalha do Pacificador em 2003; Valdemar Costa Neto – Medalha do Pacificador em 1993, Comendador da OMM em 29 Mar 1995, e Grande Oficial da OMM em 25 Mar 2003; Geddel Quadros Vieira Lima,  – Medalha do Pacificador em 2009, e Comendador da OMM em 30 Mar 2000; Genebaldo de Souza Correia  – Comendador da OMM em 31 Jul 1991, e Grande Oficial da OMM em 02 Ago 1993; José Roberto Arruda – Comendador da OMM em 10 Abr 2001; Paulo Salim Maluf – Grande Oficial da OMM em 18 Ago 1980; Severino José Cavalcanti Ferreira – Medalha do Pacificador em 1998; Comendador da OMM em 30 Mar. Waldyr Pires, etc.

Grandes merdas esses comandantes

VEXAME NO ALVORADA ! COMANDANTES MILITARES BARRADOS !

 VEXAME NO ALVORADA ! COMANDANTES MILITARES BARRADOS !

 quarta-feira, 18 de dezembro de 2013   
Comandantes do Exército e da Marinha chegam mais  cedo e não entram, barrados só de sacanagem
BRASÍLIA – “A confraternização ” oferecida pela    presidente Dilma Rousseff na sua residência oficial começou com uma gafe: no    início da noite, ao chegarem cerca de 45 minutos antes do horário marcado    para a festa, o comandante da Marinha, Júlio Moura Neto, e o do Exército,    Enzo Martins Peri, foram barrados pela segurança do Palácio da Alvorada.
O encontro estava marcado para as 19h, mas a agenda da    presidente foi alterada e o encontro, remarcado para as 19h30m. Uma comitiva    de quatro carros que levava os comandantes ao Alvorada foi proibida de entrar    no palácio por volta das 18h45m. Mesmo após anunciarem que se tratava dos    comandantes, o grupo teve de voltar; foi informado que a entrada só seria    liberada às 19h30m.
Logo após os carros dos militares saírem, outros ministros e    parlamentares tiveram    mais sorte. O ministro do Esporte, Aldo    Rebelo; o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP); e o líder do    PP, Eduardo da Fonte (PE), foram liberados após um pedido de um assessor do    Palácio do Planalto.
& a festa continua !!!
Ao meu ver….bem feito !!!!!
Porque foram ???????
genoino_medalha cópia
 

Incomparáveis

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 15 de outubro de 2007

Trinta anos atrás, em 12 de outubro de   1977, uma grave crise no meio militar levou à demissão do ministro do   Exército, general Sylvio Frota, pelo presidente Ernesto Geisel. As causas   foram muitas, e o próprio Frota as descreve com abundância de detalhes em seu   livro de memórias, Ideais Traídos (Rio, Zahar, 2006), mas no fundo de tudo   havia uma divergência ideológica insanável. Frota permanecia rigidamente fiel   ao objetivo do movimento de 31 de março de 1964, que era livrar o país do   comunismo. Geisel abriu o caminho para que os comunistas tomassem o país de   volta, deu dinheiro dos nossos impostos para ajudar Cuba a matar uns dez mil   angolanos e instalar uma ditadura socialista na antiga colônia portuguesa,   inchou a burocracia estatal o quanto pôde e diluiu a velha aliança entre o   Brasil e os EUA, mesmo ao preço de assinar um desastroso acordo de energia   nuclear com a Alemanha. Dizem que fez tudo isso inspirado pelo grão-estrategista   do regime, general Golbery do Couto e Silva. Não sei. O que sei é que, das   duas uma: ou ambos eram, em segredo, cúmplices da esquerda, ou eram   totalmente cegos para os resultados previsíveis de suas ações. Qualquer que   fosse o caso, quem examinasse objetivamente a política de Geisel naquela   época, com um pouco de compreensão do processo histórico, poderia prever que   seu desenlace a médio ou longo prazo seria precisamente o que foi: os   comunistas no poder, a obra do movimento de 1964 destruída, as Forças Armadas   sucateadas e humilhadas, o triunfo geral da desordem e do crime em estreita   parceria com a revolução continental. Pelo pecado de ter compreendido a   realidade, o general Sylvio Frota perdeu o cargo e ainda foi carimbado como   um linha-dura grosseirão, incapaz de ombrear-se ao superior tirocínio dos   iluminados Geisel e Golbery.

Não, não estou lamentando o fim da   ditadura. Não gostei do regime militar enquanto durou, nem lhe perdôo agora   seus inumeráveis pecados, a começar pela ruptura da promessa de eleições   livres em seis meses, pela destruição da maior liderança civil anticomunista   que este país já teve — Carlos Lacerda –, e pela fuga ao dever do combate   cultural, que, se empreendido em tempo, não só teria frustrado de antemão as   ambições belicosas mais imediatas da esquerda, livrando as Forças Armadas de   comprometer-se na subseqüente “guerra suja”, mas teria também estrangulado no   nascedouro o projeto gramscista que, protegido sob a atenção exclusiva dada   pelo governo militar às ações da esquerda armada, teve tempo de crescer em   silêncio e transformar-se no que é hoje.

O que quero dizer é simplesmente que   não há comparação possível entre os males da ditadura nacional e o caos   ignóbil e sangrento que a esquerda prometia ao país. Prometia e, decorridas   quatro décadas, está realizando. Cinqüenta mil homicídios por ano, a   corrupção endêmica e incontrolável, a juventude intoxicada e imbecilizada   pelas drogas enquanto o governo afaga a cabeça das Farc, o Estado   transformado em apêndice do PT e agência de empregos para militantes, a   educação nacional reduzida à pregação comunista mais estupefaciente, a   Amazônia desnacionalizada desde dentro pela subversão descarada das “nações   indígenas” e de fora pelo intervencionismo galopante das ONGs e da ONU – é   preciso ser muito sonso para imaginar que tudo isso é mero acúmulo casual de   incompetências e não a realização metódica de uma gigantesca engenharia da   destruição.

Também não há comparação possível, na   esfera moral, entre os oficiais militares brasileiros – a última categoria de   pessoas nas quais o povo ainda deposita alguma confiança – e os comunistas   que hoje se fazem de seus juízes, preparando-se velozmente para tornar-se   seus carrascos.

Basta examinar um só aspecto da   psicologia comparada, entre os dois grupos, para notar a diferença medonha.

Ninguém, nas nossas Forças Armadas,   enaltece os excessos e brutalidades cometidos em nome do movimento de 1964.   Seja entre os remanescentes da época, seja entre os oficiais mais jovens,   todos entendem que uma coisa é combater guerrilheiros em campo aberto, outra   completamente diversa é torturar, estrangular ou matar à míngua prisioneiros   desarmados.

Mas quem, na esquerda, admite que   esses crimes não são piores do que matar inocentes com atentados a bomba,   seqüestrar e matar representantes de outros países, assaltar bancos e, last   not least, esmigalhar a coronhadas a cabeça de um prisioneiro amarrado?

Quem, na esquerda, admite que, se   estes delitos foram anistiados, aqueles também o foram de uma vez para   sempre? Quem, na esquerda, entende que não há crimes bons e crimes ruins, que   tudo o que é feito contra a lei e contra a moral é mau em proporções iguais?

Não, não há nada que os apóstolos da   igualdade abominem mais do que a igualdade de valor entre as vidas humanas.   As deles valem o infinito. As dos outros, nada.

Eles cobram tão caro os seus trezentos   militantes mortos pela ditadura brasileira, e ao mesmo tempo barateiam de tal   modo os cem milhões de vítimas civis do comunismo internacional, que nenhum   observador em seu juízo perfeito, vendo tão patente e brutal desproporção,   pode deixar de saber que está diante de sociopatas perigosos, desprovidos dos   mais elementares sentimentos humanos de eqüidade e justiça.

Não é admissível que uma pessoa   adulta, supostamente razoável, pese vidas humanas numa balança tão obviamente   viciada, concedendo a umas a dignidade intocável do sagrado e atirando   distraídamente as outras ao lixo como detritos ocasionais do processo   histórico (isso quando não lança sobre elas mesmas a culpa do acontecido, por   sua obstinação pecaminosa de rejeitar a oferta do paraíso comunista), e   depois ainda queira posar de bem intencionada, generosa e carregadinha de   virtudes evangélicas.

O comunismo, como o nazismo ou   qualquer outra ideologia revolucionária, é uma hedionda tara moral, e nenhum   indivíduo que tenha sua mente deformada por ela, no grau mais modesto que   seja, deve ser considerado um interlocutor confiável nem mesmo em puros   debates de idéias, quanto mais na politica prática, com todas as conseqüências   que desencadeia sobre a vida das multidões.

Nenhum conservador, por mais que odeie   o comunismo, aceitará jamais a proposta de erradicá-lo do mundo mediante a   liquidação de cem milhões de comunistas. Ser conservador é precisamente   recusar, com todas as forças, a idéia insana de que alguém tenha o direito à   prática da violência generalizada em nome da promessa de um futuro vago e   hipotético, a ser cumprida em data incerta e por um preço incalculável. Para   os comunistas, ao contrário, essa idéia não só é natural como obrigatória,   pois é ela que os transforma naquilo que Che Guevara chamava de “o escalão   mais alto da espécie humana”. A expressão está aliás reproduzida na breve   coletânea de frases memoráveis do ex-ministro cubano da Economia, que o dr.   Emir Sader reuniu e fez preceder de considerações apologéticas tão enfáticas   que raiam a hagiografia pura e simples. Leiam e verão: é difícil saber quem é   mais psicótico, o culto do Che ou o próprio Che. Aquela mistura de ódio   sanguinário, auto-admiração desmedida e sentimentalismo kitsch é por si um   mostruário de psicopatologia, e o fato de que nem o antologista nem seus   leitores percebam o grotesto da coisa é mais sintomático ainda.

Exemplo: “Nosso sacrifício é   consciente. É a cota que temos de pagar pela liberdade que construímos.”   O sujeitinho mata milhares de civis desarmados, e diz que quem faz o   sacrifício é ele.

Quem pode esperar resolver suas   divergências com um celerado desses mediante a convivência democrática,   tapinhas nas costas e argumentos racionais? Sylvio Frota tinha razão: a   “abertura” do general Geisel abriu mesmo foi as portas do inferno.

                       

 

FIM

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3 respostas para MELANCIAS MIL – pesquisa braba…

  1. Senhor cel. Licio Maciel: Verifiquei que apagou meu comentário anterior onde agradeci que tenha postado o texto acima onde afirma que Geisel e Golbery eram comunas, pois essa denúncia já a havia feito tanto no Portal Militar, no Grupo Guararapes, em emails que enviei, além de outros locais publicos, repercutindo somente em críticas ácidas e ofensas que me dirigiram alguns oficiais militares, inclusive alguns até deixando de se comunicarem comigo, o que me entristeceu muitíssimo. Informo que tomei a liberdade de copiar o texto e inserir integralmente no Portal Militar, além de em meus blogs de nome A MANHA OU ALMANHAQUE e ACORDA TAPUIA, também parcialmente no Grupo Guararapes; caso isso o aborreça informe como devo proceder, p.ex. apagando as transcrições ou o que seja que pretenda.
    P.S. se por acidente tenha apagado tal comentário, posso reinseri-lo pois tenho cópia paint dele (sei lá, vício isso de ficar registrando tudo)

  2. Marcos disse:

    A minha pergunta é: ATÉ QUANDO NOSSOS GENERAIS VÃO DORMIR? Os senhores são GUARDIÕES DA CONSTITUIÇÃO, GUARDIÕES DA NAÇÃO!!!
    Por favor, ACORDEM!

  3. Pingback: TRANSCREVENDO | Blog do Licio Maciel

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