AMANHÃ, DIA 26-TERÇA-FEIRA, ÀS 0830 hr, NA PRAIA VERMELHA

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27 Nov

Recordando a Intentona Comunista

Carlos Ilich Santos Azambuja

O Tenente-Coronel Misael Mendonça; os Majores Armando de Souza e Mello e João Ribeiro Pinheiros; os Capitães Danilo Paladini e Benedito Lopes Bragança; o 1.º Tenente José Sampaio Xavier; os 2.º Sargentos José Bernardo Rosa e Jaime Pantaleão de Moraes; os 3.º Sargentos Coriolano Ferreira Santiago e Abdiel Ribeiro dos Santos; os Cabos Luis Augusto Pereira, Alberto Bernardino de Aragão, Pedro Maria Netto, Fidelis Batista de Aguiar, José Hermito de Sá, Clodoaldo Ursulano, Manoel Biré de Agrella e Francisco Alves da Rocha; e os Soldados Luiz Gonzaga, Lino Vitor dos Santos, João de Deus Araujo, Walter de Souza e Silva, Péricles Leal Bezerra, Orlando Henrique; José Menezes Filho; José Mário Cavalcanti e Wilson França, foram mortos em novembro de 1935, quando da Intentona Comunista, planejada e dirigida pela 3ª Internacional, da qual Luiz Carlos Prestes, desde 8 de junho de 1934, era membro dirigente, em Moscou, integrando a Comissão Executiva.

Todavia, somente depois do desmantelamento do socialismo real, primeiramente nos países satélites do Leste Europeu, em 1989, e depois na própria União Soviética, que desapareceu definitivamente em dezembro de 1991, vieram à luz os relevantes serviços prestados à humanidade, primeiro por Gorbachev – o último dos Grandes Timoneiros , e depois por Boris Yeltsin, um excomunista.

Gorbatchev, durante os cinco anos em que dirigiu o Estado soviético e o Partido Comunista, comprovou, na prática, que o socialismo não funciona.

Boris Yeltsin, por sua vez, abriu os arquivos da 3.ª Internacional  (Komintern), derrubando diversos mitos incorporados à História do Brasil. Os arquivos comprovaram que :

  • Desde 1935, Prestes era um assalariado dos      soviéticos, situação que perdurou por toda a sua vida, uma vez que nunca      desempenhou qualquer atividade remunerada;
  • Não eram nove os estrangeiros pertencentes ao Serviço      de Relações Internacionais do Komintern que se encontravam no Brasil      preparando a revolução, e sim vinte e dois! O livro Camaradas, de      William Waak, que pesquisou os arquivos do Komintern, publica seus      nomes;
  • A alemã Olga Benário nunca foi casada com      Prestes. Era casada em Moscou com um membro da Academia Militar Frunze,      e acompanhou Prestes ao Brasil, cumprindo uma tarefa que lhe fora      determinada pelo IV Departamento do Estado-Maior do Exército Vermelho, instância      clássica da Inteligência Militar, hoje conhecida pela sigla GRU;
  • A determinação para a eclosão da revolução não      partiu da direção do PCB ou de Prestes e sim foi expedida, por telegrama,      desde Moscou, pelo Serviço de Relações Internacionais do Komintern.      Isto e muito mais pode ser visto no livro Camaradas.

Assim, pode ser dito que o jornalista William Waak reescreveu a História do Brasil. Todavia, muitos excomunistas, ainda não refeitos da grande ressaca que foi a queda do comunismo, ainda relutam em aceitar a verdade de que por todos esses anos nada mais foram que instrumentos da potência estrangeira responsável pelo assassinato, na calada da noite, de 27 militares brasileiros.

 

Hoje, sessenta e seis anos depois, esses 27 militares, cujas famílias nunca exigiram nada do Estado, merecem nosso respeito e admiração.

 

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