A bela Kate Lyra já descobrira isto há mais de 40 anos…
Amenizando um pouco o assunto, vamos tratar agora do brasileirinho, não da fantástica música de Valdir Azevedo, mas da índole tupiniquim: povo ignorante (conforme as estatísticas, só ficamos na frente da Abissínia…), mas que alguns mais instruídos vão na onda, invejoso (pena que não haja um invejômetro) e metido a besta (pena que não haja um bestômetro) … Mas, felizmente, há o Medidor de Mentiras, que infelizmente não funciona para brasileiro: teria que ter uma escala expandida para não explodir…o que exigiria novas especies de semicondutores e remsistores.
Uma “coisa” altamente secreta americana sobrevoou o nosso território, mais precisamente, a nossa Amazônia, naturalmente em busca de nióbio, tungstênio, tântalo ou algum “buraco negro” ou “musgo cósmico”, mas foi prontamente plotado pelos nossos Rafales novinhos, adquiridos de Sarcozy (transação já investigada pelo TCU, claro; mas os dólares da cueca de Genoíno nada têm com isso). O nosso sistema de rastreamento, agora denominado SILVA, em memória do saudoso Lula da Selva, com seu enorme carisma levado junto, agiu prontamente, isto é, nada fez (o operador estava vendo o repeteco do Big Brother…).
Mas, deixemos de baldroca* e vamos ao nosso exemplo, relatado por Heitor de Paola.
OBSESSÃO ANTIAMERICANA À LA FAÇON DU BRÉSIL
HEITOR DE PAOLA
20/02/2012
La libertad, los europeos occidentales conocieron a partir de la entrada de los tanques Sherman en 1945 y de los dólares del Plan Marshall. Por segunda vez en el siglo, Europa Occidental era salvada de los europeos por los americanos.
ARMANDO RIBAS, Entre Cowboys y Jacobinos
“Sim, vou falar da intervenção militar americana em outros países, de como eles invadiram a Europa em 1944 e o mal que fizeram aos franceses e demais europeus.” – CARLOS LACERDA, a um repórter francês que lhe perguntara se ele iria falar da intervenção americana no Brasil em 1964.
Senhores nacionalistas e patriotas, voltem suas armas para quem realmente corrói o poder de nossas FFAA: o conluio fascista tucano-petista, que faz corpo mole à compra de 12 míseros aviõezinhos para defender nosso imenso território e põe em banho-maria a construção do nosso primeiro submarino nuclear e o re-equipamento do Exército. O inimigo não está lá no Norte, mas entre nós. Parem de invejar o que os outros têm e tratem de fazer do nosso país uma Nação potente para enfrentar as reais ameaças que nos rondam, pois a inveja destrói muito mais ao invejoso do que ao invejado!
Há algum tempo surgiu na internet, e foi fartamente distribuído, um email sobre aviões americanos numa suposta ação na Amazônia, “espalhando sei lá o que para matar sei lá quem”, como escreveu um correspondente que entende do riscado, prosseguindo: “esse besteirol foi feito por gente que nem é capaz de perceber que não existe esse tipo de vegetação no Brasil, que ela é tipicamente americana. Só para explicar, esse avião é um mata mosquito do Aerial Spray Squadron, da USAF, a força aérea americana, e o que ele estava fazendo era o seu trabalho rotineiro de pulverização de inseticida para matar larvas de mosquito. Esse lugar das fotos especificamente é no delta do Rio Missouri, mas eles fazem isso em todas as regiões americanas aonde há necessidade desse tipo de trabalho. Se ao invés de criar esse tipo de hoax, os imbecis que fazem isso usassem o seu tempo e o seu esforço para dar uma força e muita moral para a FAB, a Força Aérea Brasileira, para que ela ganhasse equipamentos e recursos para também poder fazer isso nas regiões de risco do Brasil, essas epidemias de dengue e de outras doenças transmitidas por mosquitos, certamente se reduziriam bastante”.
Perguntas feitas por um realista oficial brasileiro na reserva: como seria o re-abastecimento da aeronave? Havia um porta-aviões fundeado no Solimões? Será que o SIVAM é tão incompetente assim que permitiria esse voo e ainda o fotografou e nada fez?
Talvez estivessem lá para filtrar a água dos rios e depois levar para os gringos. Pois esta é outra falácia nacionalisteira baseada nos mesmos estudos “científicos” que terrificam o mundo com a mentira do aquecimento global: a água potável está acabando no mundo e as “grandes potências” estão de olho nos riquíssimos aquífero Amazônico e Guarani. Como resultado do tal “aquecimento” os cariocas vêm tendo o verão mais ameno desde que aqui cheguei há 42 anos e a Europa está coberta de gelo, batendo recordes de temperaturas negativas! Dá para acreditar nestes caras? Pois são os mesmos que criaram a mentira de que a água potável está acabando! E nossos nacionalistas acreditaram porque coloca o Brasil no alto do ranking mundial em alguma coisa que não seja carnaval ou futebol. Já perguntei, e fiquei sem resposta, o que as tais potências farão com nossa água? Mudar-se-ão todos para Manaus, Santarém, Foz do Iguaçu e Uruguaiana? Levarão a água de avião? Construirão um enorme aqueduto da Ilha de Marajó a Nova Iorque e Londres?
Lembram-se da explosão do foguete brasileiro lançado de uma base do nordeste? Pois é, não foi incompetência, mas havia um navio americano por perto. Pronto: os invejosos americanos que não sabem construir foguetes espaciais derrubaram o nosso. Provavelmente emitiram raios malvados para derrubar nossa pioneira missão espacial! Não estou brincando, assim foi interpretado mesmo!
O pior é que eu recebi estas maluquices de vários militares da reserva, das três armas, além de alguns civis, como se fosse verdade, num tom medroso e raivoso! Patriotismo, à custa de paranoia xenofóbica, é fascismo e honra Stalin, Hitler e Mussolini, nuca a Caxias, Deodoro e Eduardo Gomes. Muito menos a Castello Branco e Médici.
Segundo Revel[], “o antiamericanismo repousa numa visão totalizante, senão totalitária, na qual se pode reconhecer a cegueira passional no sentido que deu Littré[†]a certas palavras: “imagem vã na qual acreditamos, por medo, por sonho, por loucura ou por superstição”. Quem faz isto acredita na ridícula tese de Celso Furtado, a de que os atentados de 11 de setembro teriam sido praticados pela direita dos EUA e as declarações de Leonardo Boff ao jornal O Globo, de que “estava desolado por apenas um avião ter sido lançado sobre o Pentágono: ele teria desejado ver vinte e cinco”. Furtado e Boff não são companhias recomendáveis para bravos chefes militares que nos livraram dos comunistas em 64.
Littré deixou de mencionar a burrice, a imbecilidade, a idiotice e, principalmente a inveja! Sim, a inveja de quem sabe que basta um único porta-aviões da classe Nimitz para destruir no solo toda a FAB, no mar toda a Marinha Brasileira e quem quer que o Exército a eles oponha.
Senhores nacionalistas e patriotas, voltem suas armas para quem realmente corrói o poder de nossas FFAA: o conluio fascista tucano-petista, que faz corpo mole à compra de 12 míseros aviõezinhos para defender nosso imenso território e põe em banho-maria a construção do nosso primeiro submarino nuclear e o reequipamento do Exército. O inimigo não está lá no Norte, mas entre nós. Parem de invejar o que os outros têm e tratem de fazer do nosso país uma Nação potente para enfrentar as reais ameaças que nos rondam, pois a inveja destrói muito mais ao invejoso do que ao invejado!
Artigo para publicação no Jornal Inconfidência, Belo Horizonte-MG (versão ampliada)
[]L’Obsession Anti-Américaine, 2002
[†]Émile Littré, autor do Dictionnaire de la langue française, 1877
***Para não dar trabalho de procurar: bonzo = hipócrita, beatão, fariseu, fingido
(Ref. Dic Sinónimos e Antónimos, acordo ortográfico-Porto Editora). Portanto…
*baldroca=embromação
Sr. Diretor de Redação
Revista Veja – São Paulo
O problema mais preocupante no mundo atual é a quantidade de imbecis ocupando cargos com poderes governamentais ou executivos, como é o caso desse senhor Achim Steiner, Diretor do Programa de Meio Ambiente da ONU. Depois de falar um monte de asneiras (o termo vem de asno ou jumento) nas páginas amarelas de Veja, ele defende a redução dos carros como solução para diminuir a emissão de gases poluentes e os engarrafamentos. Eis ai uma sugestão asnática! Com certeza a atual governante do Brasil vai prestar muita atenção no que esse senhor tem a dizer. Ele representa a fina flor dos antidesenvolvimentistas do mundo. Caso suas idéias sejam postas em prática, o mundo simplesmente dará uma freada brusca em seu progresso para, a seguir, caminhar a passos largos de volta às cavernas.
O país mais rico e desenvolvido do mundo chama-se Estados Unidos. Tem uma população de 320 milhões de habitantes e o seu crescimento populacional é mais devido a emigração de pessoas de todas as partes do mundo do que propriamente da população nativa, cujo crescimento está estabilizado há décadas. Nesse país há em média um carro para cada habitante, enquanto que no Brasil há dez vezes menos. Somente uma indústria americana, a GM, despejou no ano passado mais de 13 milhões de veículos no mercado, sendo 70% para o mercado interno. Contudo, não existem engarrafamentos nas cidades norte-americanas como ocorrem no Brasil.
Qual a razão disso? É simples: nos Estados Unidos a infra estrutura acompanhou e acompanha o progresso material da nação, enquanto que no Brasil está estagnada faz tempo. Nos Estados Unidos a população está praticamente estabilizada faz tempo, enquanto no Brasil procria-se como ratos, principalmente nas classes mais miseráveis.
O nó da questão está portanto no crescimento desordenado das populações pobres nos países subdesenvolvidos e não no aquecimento global, uma falácia inventada por espertos para ganhar rios de dinheiro, a exemplo do senhor All Gore. Mas ninguém fala em controle responsável do crescimento demográfico das populações pobres, e sim, em condenar a humanidade ao atraso. Se as idéias do senhor Achim Steiner fossem postas em prática, países como os Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Japão e todos os demais países desenvolvidos regrediriam à condições cubanas em poucas décadas.
Veja-se o caso do Brasil. Em 1970 o país tinha 90 milhões de habitantes. Quarenta anos depois este número pulou para 190 milhões. Um aumento, portanto, de 111,1% em apenas quatro décadas. Este crescimento desordenado de sua população aliado às conhecidas mazelas da política brasileira, bem como ao baixo nível cultural de sua população, são as causas principais de seu atraso, e não o aquecimento global como querem fazer crer enganadores como os senhores Achim Steiner, All Gore e tantos outros desmiolados. A mesma coisa ocorre nos países africanos, alguns asiáticos e na América Latina como um todo.
Portanto, meu caro, o problema está no buraco que fica abaixo do umbigo das mulheres, e não no aquecimento global. Estou digitando estas linhas em Irkustk, na Sibéria, Rússia, sob uma temperatura de 22 graus abaixo de zero. Aqui ninguém está preocupado com o aquecimento global, e sim, em aquecer suas casas para suportar o frio infernal da Sibéria.
Mas atenção: a solução não é fechar o buraco que fica abaixo do umbigo das mulheres e nem em cortar o pinto dos homens, e sim, em usar anticoncepcionais. O resto é conversa fiada para boi dormir.
Otacílio M. Guimarães
Blog do Licio Maciel 