Capitão Passarinho.
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07:34 (Há 1 hora) |
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Agora não nos interessa falar do menino liberto nas selvas do Acre, infância imensa, verde, dispersa; nem falar do jovem aplicado aos livros disciplinados da Escola Militar do Realengo, nem do Aspirante a Oficial da Arma de Artilharia, nem do oficial brilhante, inquieto, a voz ativa, o gesto largo…
Nem queremos falar do Governador de Estado, nem do Senador, nem do ministro da República, versátil, ilibado, culto, indomado…
Queremos apenas fixar no tempo e no espaço o Capitão de Artilharia Jarbas Gonçalves Passarinho, que tomou conta, amou, endireitou, bendizeu e consagrou a 2ª Bateria do Curso de Artilharia da Academia Militar das Agulhas Negras, nos anos das graças de 1951 e 1952.
A Bateria, largo efetivo a ser preenchido por injunções da época, deu abrigo a muitos cadetes sem vocação para a Arma dos tiros largos, poderosos e profundos; não que não se dessem ao respeito!
Apenas com direitos a outros sonhos, os compulsados na Artilharia e os que a preferiram em 1951 viram-se, de uma hora para outra, cobertos, alinhados e subordinados às vigilâncias extremadas do Capitão Passarinho; sua palavra instruiu e educou, fez claros os deveres, soergueu as dignidades, alicerçou as bênçãos do dever cumprido. Moldados por ele entranhou-se naquele remendado Curso de Artilharia um extremado espírito de corpo, os líderes despontaram, o orgulho se alevantou, as glórias se alcançaram e a estrela prateada aspirante ao oficialato brilhou, honrada e séria, nos ombros moços.
Dos cento e quarenta e um nenhum se perdeu!
O Capitão Passarinho, cuja ética agradeceu e rejeitou a eleição pelos cadetes de todas as Armas para paraninfo da Turma, plasmou as vocações diversificadas e nos fez, a todos, ufanos e orgulhosos Aspirantes a Oficial da Arma de Artilharia, galardão extremado.
Dessa extensa e fulgurante vida que agora se apaga não nos interessa lembrar o profissional ou o político: a nossa ternura, na rígida posição de sentido, apenas rende aplausos e faz reverenciada continência ao Comandante da 2ª Bateria de Artilharia da AMAN que pôs em forma, coberto e alinhado pelas rígidas regras do amor, o coração dos irrequietos moços daquele tempo fardado de azul e branco, espadim à cinta, a vida pela frente.
Muito obrigado, meu Capitão
Nem queremos falar do Governador de Estado, nem do Senador, nem do ministro da República, versátil, ilibado, culto, indomado…
Queremos apenas fixar no tempo e no espaço o Capitão de Artilharia Jarbas Gonçalves Passarinho, que tomou conta, amou, endireitou, bendizeu e consagrou a 2ª Bateria do Curso de Artilharia da Academia Militar das Agulhas Negras, nos anos das graças de 1951 e 1952.
A Bateria, largo efetivo a ser preenchido por injunções da época, deu abrigo a muitos cadetes sem vocação para a Arma dos tiros largos, poderosos e profundos; não que não se dessem ao respeito!
Apenas com direitos a outros sonhos, os compulsados na Artilharia e os que a preferiram em 1951 viram-se, de uma hora para outra, cobertos, alinhados e subordinados às vigilâncias extremadas do Capitão Passarinho; sua palavra instruiu e educou, fez claros os deveres, soergueu as dignidades, alicerçou as bênçãos do dever cumprido. Moldados por ele entranhou-se naquele remendado Curso de Artilharia um extremado espírito de corpo, os líderes despontaram, o orgulho se alevantou, as glórias se alcançaram e a estrela prateada aspirante ao oficialato brilhou, honrada e séria, nos ombros moços.
Dos cento e quarenta e um nenhum se perdeu!
O Capitão Passarinho, cuja ética agradeceu e rejeitou a eleição pelos cadetes de todas as Armas para paraninfo da Turma, plasmou as vocações diversificadas e nos fez, a todos, ufanos e orgulhosos Aspirantes a Oficial da Arma de Artilharia, galardão extremado.
Dessa extensa e fulgurante vida que agora se apaga não nos interessa lembrar o profissional ou o político: a nossa ternura, na rígida posição de sentido, apenas rende aplausos e faz reverenciada continência ao Comandante da 2ª Bateria de Artilharia da AMAN que pôs em forma, coberto e alinhado pelas rígidas regras do amor, o coração dos irrequietos moços daquele tempo fardado de azul e branco, espadim à cinta, a vida pela frente.
Muito obrigado, meu Capitão
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Ilo velho de guerra
Hoje acordei tarde. Ao ler seu e-mail sobre o nosso Capitão, quase
chorei (homem não chora…). Forte abraço, meu amigo.<div
Hoje acordei tarde. Ao ler seu e-mail sobre o nosso Capitão, quase
chorei (homem não chora…). Forte abraço, meu amigo.<div
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Linda homenagem. Deu para sentir a emoção. Vai-se o HOMEM, ficam seus exemplos e a saudade de seus admiradores.