CERIMÔNIA EM HOMENAGEM AO CEL USTRA

09:43 (Há 31 minutos)

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CERIMÔNIA EM HOMENAGEM AO CEL USTRA


Às 14h de 22 Out 2015, teve lugar na sede da Associação Beneficente dos Militares das Forças Armadas de Belo Horizonte (ABEMIFA), uma cerimônia em homenagem ao valoroso herói Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra, recém-falecido.

Presentes ao local o Cap Carlos Roberto Duarte e Cap José de Barros Filho, Presidente e Vice-Presidente da Entidade, o Cel Reynaldo De Biasi Silva Rocha e Cel Adalberto Guimarães Menezes, Presidente e Vice-Presidente do Grupo Inconfidência, reservistas João Armani e J. Vieira, representando a AREB/BH, e militares e civis que integraram-se ao justo preito.

O Cel Menezes fez uso da palavra destacando a coragem e o valor moral do Cel Ustra, um verdadeiro mártir que soube resistir por anos à pressão dos governos comunistas do PT, mesmo abandonado pelos chefes militares da Ativa.

O Cap Barros prosseguiu lendo inicialmente uma declaração do homenageado, em que defendia-se dos ataques adversários e frisava que nunca desejou a proteção do Exército à sua pessoa, mas queria sim que a Instituição, como responsável maior pelo combate à subversão que buscava implantar no País o Comunismo, assumisse a responsabilidade pelos atos praticados no período dos Governos Militares, e falasse em nome de todos os profissionais que, cumprindo ordens, arriscaram suas vidas e morreram no cumprimento da heróica missão.

Após, este orador leu um documento confeccionado pelo Cel Menezes, provando que a subversão não surgiu como uma resposta à repressão dos DOI-COD, mas que foram atos terroristas levados a efeito na década de 1960, a causa da promulgação do AI-5, que continha em seu bojo a contraposição à violência marxista. Citou, como exemplo as seguintes ações perpretadas pelo comunistas:

12/11/1964 – Bomba no cinema Bruni no Rio, com a morte do vigia e ferimento em várias pessoas; 22/04/1965 – Bomba no jornal O Estado de São Paulo; 31/03/1966 – Três bombas em prédios públicos do Recife; 20/05/1966 – Mais três bombas em prédios públicos do Recife ; 25/07/1966 – Duas bombas no Recife, em uma escola e numa agencia americana; 25/07/1966 – Bomba no aeroporto Guararapes, do Recife, com 2 mortos, 2 mutilados e 13 feridos, inclusive uma criança; 01/08/1966 – Bomba no cinema Itajubá de Santos; 26/08/1966 – Bomba no teatro Guaíra, de Curitiba; 02/08/1967 – Bomba no Corpo da Paz, entidade americana no Rio, com um ferido; 24/09/1967 – Assassinato do fazendeiro, José Dico, em Presidente Epitácio-SP, na invasão da sua fazenda; 15/12/1967 – Assassinato do bancário Osíris Motta Marcondes em assalto a Agencia do Banco Mercantil de São Paulo; 25/01/1968 – Deserção do Cap. Lamarca roubando armamento e munição de um quartel, com 1 sargento, 1 cabo e 1 soldado; 15/03/1968 – Bomba no Consulado Americano de São Paulo, decepando uma perna do piloto civil de 22 anos, Orlando Lovecchio Filho, que passava na rua, e ferindo outros dois transeuntes; 10/04/1968 – Bomba no QG da PM em São Paulo, com um soldado morto e vários feridos; 15/04/1968 – Bomba no antigo QG DO II Exercito, com um soldado morto e vários feridos; 20/04/1968 – Bomba novamente no jornal Estado de São Paulo; 15/05/1968 – Bomba na Bolsa de Valores de São Paulo; 18/05/1968 – Bomba no Consulado Francês em São Paulo; 22/06/1968 – Assalto ao Hospital Militar de São Paulo com roubo de fuzis; 26/06/1968 – Uma Kombi cheia de explosivos é lançada contra o QG do II Exercito em São Paulo, matando a sentinela Sd. Mario Kózel Filho e ferindo vários outros militares; 01/07/1968 – Assassinato do Major Alemão Edvard Ernest Tito van Westernhagem, no Rio; 19/08/1968 – Bombas simultâneas em frente ao Dops e em dois edifícios da Justiça Estadual de São Paulo; 20/08/1968 – Assassinato do Sd PMSP Antonio Carlos Jerry, quando de sentinela; 07/09/1968 – Assassinato do Sd PMSP Eduardo Custódio de Souza, quando de sentinela; 12/10/1968 – Assassinato do Cap. do Exercito Americano Charles Rodney Chandler, na frente da esposa e de dois filhos.

Enfeixando, o Cel Menezes ressaltou que a figura do Cel Ustra constitui-se em um farol a ser seguido pelos integrantes da Ativa e da Reserva do Exército, e um exemplo vigoroso daqueles que nunca permitirão que a ideologia comunista domine nosso Brasil.

Encerrando o evento, foi cantado com entusiasmo o Hino Nacional por todos.

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